Quem é o Conselho de Guerra

Professor de História do Ensino Fundamental e Médio do Rio de Janeiro e atualmente (2016) estudando mestrado profissional de História na UFRJ.

Sistema Dorosiin

Sabe-se que ele possui 9 planetas e um cinturão de asteroides e uma estrela amarela, que empresta o nome ao sistema. Também já sabemos que há similaridades com o nosso sistema solar, pois apresenta planetas que possuem características (em quase todos os aspectos) semelhantes. Basta saber agora as questões mais importantes e diferenciadas sobre o sistema. É importante observar que questões técnicas e científicas não serão mencionadas, a não ser que elas apresentem alguma importância para uma campanha.
O sistema fica numa região da galáxia próxima a Storm of The Emperors Wrath(apesar de ninguém ter conseguido mapear com maior exatidão). Outra questão importante está no fato de que o sistema não possui uma rota de viagem certa, devido às constantes tempestades cósmicas e a grande quantidade de matéria no espaço real, o que dificulta extremamente o cálculo para uma viagem no hiper-espaço. Deste modo, o sistema seria abandonado pela história da galáxia, não fosse por dois motivos fortíssimos: a grande quantidade dos mais diversos minerais e outras matérias-primas para as indústrias do império e a forte presença de energias da Warp no sistema. Estes dois motivos são os fatores que fazem com que desde a chegada dos humanos desbravadores para colonizar e conhecer os planetas têm atraído a atenção de todos os seres da galáxia. Esta afirmação não é um exagero, como veremos mais adiante.
A característica mais marcante do sistema é a existência da grande Nebulosa do Setor e a estrela anã negra que explodiu anos atrás e deixou poeira e um gás verde radiativo e extremamente ionizado.
Esta combinação da nebulosa – formada por vastas nuvens de gás cintilante e poeira estelar – (na verdade existe uma grande nebulosa que abarca não só Dorosiin, mas uma série de outros sistemas estelares; esta nebulosa é normalmente dividida em duas: seus nomes são: a nebulosa Ivax e a Kiax. Dorosiin é cercado pela primeira), formada após a explosão da estrela que se tornou a anã negra de nome The Ring. A própria estrela possui uma explicação muito superficial pelos estudiosos, que não conseguem entender uma série de dados fornecidos pelos fenômenos que formam, no interior do sistema Dorosiin, uma anomalia gritante (deve ficar claro que a anã negra não é a estrela do sistema, mas ela fica muito próxima. Talvez seja a estrela mais próxima de um sistema estelar que não o seu, não sendo uma estrela binária). A dificuldade dos cientistas foi logo em seu início, já que a região foi explorada primeiro pelos comerciantes que queriam fazer riquezas com uma raça “local” e logo perceberam que a entrada no sistema era extremamente difícil. Apesar desta dificuldade, muitas tentativas foram feitas e a grande maioria delas não surtiu efeito positivo nenhum, mas sim negativos.
Os colonizadores estavam acostumados às dificuldades das viagens, negócios e colonizações no espaço e quando descobriram o sistema trataram logo de tentar colonizá-lo. A questão é que eles chegaram com um grande número de naves colonizadoras, na clara intenção de ficarem para pesquisar as possibilidades de riqueza dos 9 planetas. Entretanto, uma força inexplicável impediu que as 300 naves atingissem a superfície de qualquer dos planetas, eliminando tripulação e colonos sem a menor piedade e violência. As naves acabaram formando um novo cinturão de bloqueio à chegada aos planetas, dificultando ainda mais a navegação por aquela região.
Este episódio, marcado intensamente no século 37, fez com que este governo tratasse de criar uma forma de se compreender o que estava ocorrendo. À época, os sistemas vizinhos geravam lucros absurdos para aqueles que lá ficavam e uma pessoa se tornou proeminente: Lorde Ecclesis Figg. Ele construiu uma região lucrativa para aqueles que queriam enriquecer e achou estranho um único sistema causar tanto transtorno. Assim, momentos antes de morrer, ele organiza uma verdadeira expedição no sistema para tentar se compreender o que se faria. Nesta expedição, estavam presentes membros do governo da Terra. Mais tarde, como se ficou sabendo através de registros secretos encontrados, a Inquisição Imperial percebeu que feiticeiros da Black Legion também foram. Estes, como afirmam os documentos, ainda não tinham tantos poderes da Warp, mas claramente estavam colhendo informações para Abbadon, The Despoiler. Até então, ele ainda não havia se manifestado no mundo real.
Esta expedição conseguiu entrar no sistema, mas isto só foi possível graças ao fato de que o Primaris Psyker da Guarda Imperial, Justus Wotancae, identificou uma grande manifestação da Warp e entendeu que esta presença poderia ter sido a causadora do desastre das naves coloniais. Assim, as naves entraram separadamente no sistema e acabaram pousando em direções bastante diferentes, se separando e conhecendo os planetas dele. A partir daí, o sistema irá conhecer uma colonização efetiva que vai atrair milhares de pessoas de toda a galáxia.
Esta expedição irá revelar uma série de informações preciosas para quem chega ao sistema, mas elas não são abertas a todos, ou seja, poucas pessoas na galáxia conhecem o que acontece no sistema. Entre os humanos, apenas o Imperador e o grupo de psykers ao seu lado têm acesso a maior parte do conhecimento do sistema.
Durante a expedição, a informação de se chegar ao sistema separadamente foi espalhada por muitos cantos da galáxia e isto permitiu o aumento populacional. O aumento fez com que a vida dos nativos do sistema mudasse bastante, já que eles até então jamais haviam saído de lá, apesar de conhecerem a viagem espacial e mesmo utilizar a Warp para viagens intergaláticas. Nos 9 planetas existiam pelo menos 8 raças inteligentes, todas elas conhecedoras da viagem pelo espaço, das questões da galáxia e do que ocorria externamente ao sistema. Sendo assim, os colonizadores tentaram criar formas de obtenção de vantagens comerciais e mesmo de controle das matérias-primas do sistema. Os nativos, comerciantes entre si e, portanto conhecedores dos jogos mercantis, não aceitaram as diversas propostas e disseram que empresas estrangeiras poderiam ali se fixar, “se agüentassem as vicissitudes do sistema”. Os comerciantes, alguns herdeiros de Figg, não entenderam a mensagem e nada fizeram para tal. Os nativos, em um conselho estelar criado para proteger seus interesses, aconselharam os colonos a criarem uma estação espacial, já que eles sabiam que as suas naves, em comboio ou não, não mais entrariam facilmente nas superfícies dos planetas. A partir daquele momento, todas as pessoas que porventura quisessem pousar na superfície de qualquer planeta, deveriam atracar a sua nave na nova estação espacial e ser levado por uma nave de algum destes nativos para a superfície de seus planetas. Claro, este transporte ficaria na mão do conselho, gerando lucros para eles. Os colonos não aceitaram de início e viram pelo menos 40 de suas naves terem suas tripulações mortas pela força misteriosa. A partir daí, a estação foi criada, chamada de Star Raven. É a partir dela que aqueles que chegam ao sistema podem atingir as superfícies dos planetas.
Além disso, o grupo de psíquicos formado para a proteção da entidade e do sistema (e seus habitantes), a Ordem de Kiriasiin, percebeu que existe um modo de se entrar e sair do sistema sem que a Entidade Una “perceba” a movimentação, ou seja, a partir deste método, um organismo estranho ao sistema é capaz de sair e entrar sem maiores problemas do sistema. Este método consiste em se alocar um gigantesco inseto originado das rochas de Kandarra, e que possui o nome de Trargar. Esta é uma criatura que se hospeda no abdômen da pessoa. O Trargar é o único meio de se conseguir esta movimentação externa, visto que ele possui uma glândula que produz uma substância cuja origem é, segundo os membros da Ordem, a mesma da Entidade Una. Sendo assim, aquele que possui tal material orgânico passa despercebido pela Entidade. Há de se mencionar o seguinte fato: não são todas as criaturas que suportam a presença deste ser em seu organismo. Outra questão importante é que muitos cientistas já tentaram produzir tal enzima em laboratório (até cópias da glândula já foram feitas), mas todos os testes deram negativo. A conseqüência para a não-retirada do Trargar é a morte do hospedeiro após o prazo determinado. A vida vai pouco a pouco minguando, sem chance nenhuma de cura, já que a enzima jogada pelo Trargar no organismo vai se tornando tóxica e até mesmo corrosiva para o organismo do hospedeiro.

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