Sabe-se que ele possui 9 planetas e um cinturão de asteroides e uma
estrela amarela, que empresta o nome ao sistema. Também já sabemos que
há similaridades com o nosso sistema solar, pois apresenta planetas que
possuem características (em quase todos os aspectos) semelhantes. Basta
saber agora as questões mais importantes e diferenciadas sobre o
sistema. É importante observar que questões técnicas e científicas não
serão mencionadas, a não ser que elas apresentem alguma importância para
uma campanha.
O sistema fica numa região da galáxia próxima a Storm of The Emperors
Wrath(apesar de ninguém ter conseguido mapear com maior exatidão). Outra
questão importante está no fato de que o sistema não possui uma rota de
viagem certa, devido às constantes tempestades cósmicas e a grande
quantidade de matéria no espaço real, o que dificulta extremamente o
cálculo para uma viagem no hiper-espaço. Deste modo, o sistema seria
abandonado pela história da galáxia, não fosse por dois motivos
fortíssimos: a grande quantidade dos mais diversos minerais e outras
matérias-primas para as indústrias do império e a forte presença de
energias da Warp no sistema. Estes dois motivos são os fatores que fazem
com que desde a chegada dos humanos desbravadores para colonizar e
conhecer os planetas têm atraído a atenção de todos os seres da galáxia.
Esta afirmação não é um exagero, como veremos mais adiante.
A característica mais marcante do sistema é a existência da grande
Nebulosa do Setor e a estrela anã negra que explodiu anos atrás e deixou
poeira e um gás verde radiativo e extremamente ionizado.
Esta combinação da nebulosa – formada por vastas nuvens de gás
cintilante e poeira estelar – (na verdade existe uma grande nebulosa que
abarca não só Dorosiin, mas uma série de outros sistemas estelares;
esta nebulosa é normalmente dividida em duas: seus nomes são: a nebulosa
Ivax e a Kiax. Dorosiin é cercado pela primeira), formada após a
explosão da estrela que se tornou a anã negra de nome The Ring. A
própria estrela possui uma explicação muito superficial pelos
estudiosos, que não conseguem entender uma série de dados fornecidos
pelos fenômenos que formam, no interior do sistema Dorosiin, uma
anomalia gritante (deve ficar claro que a anã negra não é a estrela do
sistema, mas ela fica muito próxima. Talvez seja a estrela mais próxima
de um sistema estelar que não o seu, não sendo uma estrela binária). A
dificuldade dos cientistas foi logo em seu início, já que a região foi
explorada primeiro pelos comerciantes que queriam fazer riquezas com uma
raça “local” e logo perceberam que a entrada no sistema era
extremamente difícil. Apesar desta dificuldade, muitas tentativas foram
feitas e a grande maioria delas não surtiu efeito positivo nenhum, mas
sim negativos.
Os colonizadores estavam acostumados às dificuldades das viagens,
negócios e colonizações no espaço e quando descobriram o sistema
trataram logo de tentar colonizá-lo. A questão é que eles chegaram com
um grande número de naves colonizadoras, na clara intenção de ficarem
para pesquisar as possibilidades de riqueza dos 9 planetas. Entretanto,
uma força inexplicável impediu que as 300 naves atingissem a superfície
de qualquer dos planetas, eliminando tripulação e colonos sem a menor
piedade e violência. As naves acabaram formando um novo cinturão de
bloqueio à chegada aos planetas, dificultando ainda mais a navegação por
aquela região.
Este episódio, marcado intensamente no século 37, fez com que este
governo tratasse de criar uma forma de se compreender o que estava
ocorrendo. À época, os sistemas vizinhos geravam lucros absurdos para
aqueles que lá ficavam e uma pessoa se tornou proeminente: Lorde
Ecclesis Figg. Ele construiu uma região lucrativa para aqueles que
queriam enriquecer e achou estranho um único sistema causar tanto
transtorno. Assim, momentos antes de morrer, ele organiza uma verdadeira
expedição no sistema para tentar se compreender o que se faria. Nesta
expedição, estavam presentes membros do governo da Terra. Mais tarde,
como se ficou sabendo através de registros secretos encontrados, a
Inquisição Imperial percebeu que feiticeiros da Black Legion também
foram. Estes, como afirmam os documentos, ainda não tinham tantos
poderes da Warp, mas claramente estavam colhendo informações para
Abbadon, The Despoiler. Até então, ele ainda não havia se manifestado no
mundo real.
Esta expedição conseguiu entrar no sistema, mas isto só foi possível
graças ao fato de que o Primaris Psyker da Guarda Imperial, Justus
Wotancae, identificou uma grande manifestação da Warp e entendeu que
esta presença poderia ter sido a causadora do desastre das naves
coloniais. Assim, as naves entraram separadamente no sistema e acabaram
pousando em direções bastante diferentes, se separando e conhecendo os
planetas dele. A partir daí, o sistema irá conhecer uma colonização
efetiva que vai atrair milhares de pessoas de toda a galáxia.
Esta expedição irá revelar uma série de informações preciosas para quem
chega ao sistema, mas elas não são abertas a todos, ou seja, poucas
pessoas na galáxia conhecem o que acontece no sistema. Entre os humanos,
apenas o Imperador e o grupo de psykers ao seu lado têm acesso a maior
parte do conhecimento do sistema.
Durante a expedição, a informação de se chegar ao sistema separadamente
foi espalhada por muitos cantos da galáxia e isto permitiu o aumento
populacional. O aumento fez com que a vida dos nativos do sistema
mudasse bastante, já que eles até então jamais haviam saído de lá,
apesar de conhecerem a viagem espacial e mesmo utilizar a Warp para
viagens intergaláticas. Nos 9 planetas existiam pelo menos 8 raças
inteligentes, todas elas conhecedoras da viagem pelo espaço, das
questões da galáxia e do que ocorria externamente ao sistema. Sendo
assim, os colonizadores tentaram criar formas de obtenção de vantagens
comerciais e mesmo de controle das matérias-primas do sistema. Os
nativos, comerciantes entre si e, portanto conhecedores dos jogos
mercantis, não aceitaram as diversas propostas e disseram que empresas
estrangeiras poderiam ali se fixar, “se agüentassem as vicissitudes do
sistema”. Os comerciantes, alguns herdeiros de Figg, não entenderam a
mensagem e nada fizeram para tal. Os nativos, em um conselho estelar
criado para proteger seus interesses, aconselharam os colonos a criarem
uma estação espacial, já que eles sabiam que as suas naves, em comboio
ou não, não mais entrariam facilmente nas superfícies dos planetas. A
partir daquele momento, todas as pessoas que porventura quisessem pousar
na superfície de qualquer planeta, deveriam atracar a sua nave na nova
estação espacial e ser levado por uma nave de algum destes nativos para a
superfície de seus planetas. Claro, este transporte ficaria na mão do
conselho, gerando lucros para eles. Os colonos não aceitaram de início e
viram pelo menos 40 de suas naves terem suas tripulações mortas pela
força misteriosa. A partir daí, a estação foi criada, chamada de Star
Raven. É a partir dela que aqueles que chegam ao sistema podem atingir
as superfícies dos planetas.
Além disso, o grupo de psíquicos formado para a proteção da entidade e
do sistema (e seus habitantes), a Ordem de Kiriasiin, percebeu que
existe um modo de se entrar e sair do sistema sem que a Entidade Una
“perceba” a movimentação, ou seja, a partir deste método, um organismo
estranho ao sistema é capaz de sair e entrar sem maiores problemas do
sistema. Este método consiste em se alocar um gigantesco inseto
originado das rochas de Kandarra, e que possui o nome de Trargar. Esta é
uma criatura que se hospeda no abdômen da pessoa. O Trargar é o único
meio de se conseguir esta movimentação externa, visto que ele possui uma
glândula que produz uma substância cuja origem é, segundo os membros da
Ordem, a mesma da Entidade Una. Sendo assim, aquele que possui tal
material orgânico passa despercebido pela Entidade. Há de se mencionar o
seguinte fato: não são todas as criaturas que suportam a presença deste
ser em seu organismo. Outra questão importante é que muitos cientistas
já tentaram produzir tal enzima em laboratório (até cópias da glândula
já foram feitas), mas todos os testes deram negativo. A conseqüência
para a não-retirada do Trargar é a morte do hospedeiro após o prazo
determinado. A vida vai pouco a pouco minguando, sem chance nenhuma de
cura, já que a enzima jogada pelo Trargar no organismo vai se tornando
tóxica e até mesmo corrosiva para o organismo do hospedeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário